Embora tenha na sua empresa um patrimônio de 68 automóveis, ele faz questão de frisar que coleção mesmo é só de meia dúzia: "São os que têm história e aos quais dedico uma atenção toda especial", observa. Dessa coleção ele destaca um Ford Crown Victória 1955, um Le Zebre 1909, uma Perua Chevrolet 1951 e um caminhão Chevrolet Tigre 1946. Esse sim, muito especial para Romeu: "Esse caminhão pertenceu ao meu pai e foi com ele que o velho Siciliano se aposentou. Além disso, foi no Tigre que aprendi a dirigir. Esse é invendável", dispara. Mexendo há tanto tempo com antigomobilismo, certamente Romeu tem muitas histórias para contar e que evidentemente não haveria aqui espaço suficiente. Mas uma ele faz questão de contar: "Certa vez me ofereceram uma 'barata' Chevrolet 1927. Fui ver o carro e quase não acreditei. O dono do carro me levou a um casarão antigo no Brás, com portões e portas estreitas. Entrei no casarão, passei por um corredor comprido e estreito e sai num quintal. Lá estava a 'barata' totalmente desmontada, mas em perfeito estado. O cara tinha desmontado o carro peça por peça e levado pare dentro de casa", relembra, salientando que o Chevrolet 1927 hoje pertence ao Museu do Automóvel do Paraná.